Conheça o Pix: nova opção para transações online do Banco Nacional

06/10/2020

O sistema trará serviços online 24h, todos os dias e com computação dos pagamentos e recebimentos em até 10 segundos

 

No dia 16 de novembro, pessoas físicas e jurídicas terão mais uma opção para fazer transferência entre contas: o Pix, novo sistema lançado pelo Banco Central. Com ele, os usuários de instituições financeiras e fintechs não precisarão mais realizar o preenchimento de dados para transferirem entre contas, pois tudo isso será feito automaticamente, bastando apenas que o usuário insira um código-chave (ou apelido) único.

Todos os bancos com mais de 500 mil contas de clientes deverão, obrigatoriamente, oferecer o método de pagamento através do Pix, mas a expectativa, é que as fintechs, como PicPay e Mercado Pago, também irão aderir a esta nova forma. Como este é um novo método de pagamento, as antigas opções de operação como o TED e o DOC, ainda poderão ser utilizadas como forma de pagamento.

Facilidades

Transferências, pagamento de contas e boletos, recolhimento de impostos e de taxas de serviços (como emissão de passaportes), estão entre as operações possibilitadas pelo novo sistema. Um dos objetivos com o Pix é o de incentivar as transações digitais, uma vez que o usuário poderia realizar, por exemplo, o pagamento da conta de um almoço em restaurante através de uma transferência, em até 10 segundos.

A transferência entre contas de pessoas também será facilitada: se uma pessoa do banco A quiser transferir um valor para uma conta do banco B, basta que ele coloque o apelido relacionado a esta conta. Outra vantagem é que além da velocidade com que as transações serão computadas, o sistema atua com funcionamento 24 horas por dia e todos os dias da semana, incluindo feriados.

O que é a chave Pix?

As instituições que irão oferecer este novo método de pagamento devem realizar o cadastro de chaves para utilização do Pix, sendo que o número delas para cada usuário é limitado de até cinco para Pessoas Físicas e vinte para Pessoa Jurídica.

Estes códigos, que podem ser chamados também de “apelidos”, podem ser um e-mail, telefone, CPF ou até mesmo uma sequência aleatória gerada pelo próprio sistema. Uma pessoa que possui duas contas em instituições diferentes, por exemplo, não poderá utilizar o mesmo apelido nas duas contas.

Custos

O valor cobrado pelas transações é outro atrativo prometido pelo Pix, pois para Pessoas Físicas ele terá, obrigatoriamente, valor zero para sua utilização mesmo para transferências realizadas entre bancos diferentes, por exemplo. Pessoas Jurídicas podem ter alguma cobrança, porém isto ficará à cargo das instituições financeiras decidirem se haverá algum repasse ou tarifa.

As transações feitas pelo novo sistema também poderão ser agendadas, mas caberá ao banco decidir se vai oferecer esta opção e como ele irá funcionar. Se no dia do agendamento não houver dinheiro na conta, ela não será computada pelo sistema.

Cuidados

A segurança destas chaves e das transações será feita através de criptografia, assinatura digital, autenticação, entre outros processos que devem ser empregados pelas instituições. Ao usuário cabe o dever de estar atento para que, no caso de possuir duas ou mais contas em seu nome, ele não cadastre em apenas uma as chaves de fácil memorização (CPF, telefone, e-mail etc.).

Além disso, ele deve preencher com atenção a chave Pix da pessoa ou estabelecimento que irá receber o valor pago, pois todas as transações realizadas pelo novo sistema são computadas em poucos segundos, e não poderão ser canceladas ou desfeitas.

 

tags: Pix, Transaçoes, Transferencia, Online, compras, Duvidas

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